Poderão consultar alguns artigos meus saídos na imprensa portuguesa com temas ligados à minha actividade profissional.
É preciso viver com a falta de respostas definitivas
É preciso usar máscara? Sim ou não? A ambiguidade e a falta de certezas podem causar ansiedade a adultos e crianças.
A psicóloga Ana Moniz afirma que é preciso aprender a viver com a falta de respostas definitivas.
A psicóloga sublinha que os estudos apontam Portugal como um país tolerante ao que é ambíguo e incerto apesar de "desde crianças procurarmos o que é certo e errado ou o inseguro e o seguro."
Num contexto de pandemia, a definição de certo e errado está em constante mutação. Também não há situações de risco zero, por isso é "importante ganharmos alguma robustez emocional" numa altura em que não existem certezas absolutas.
Ana Moniz recorda que é essencial transmitir tranquilidade às crianças. Quando elas fazem perguntas e os pais não sabem responder, devem admiti-lo.
"Não sabemos, mas vamos vendo e fazendo o que podemos com aquilo que nos vão dizendo", sublinha a psicóloga.
https://www.tsf.pt/programa/tsf-pais-e-filhos/e-preciso-viver-com-a-falta-de-respostas-definitivas--12104888.html
As pandemias do isolamento e da violência doméstica. E como os livros podem ajudar
Ao confinar as pessoas em casa, o novo coronavírus poderá desencadear outras pandemias. Para combater a solidão, importa “manter uma comunicação regular”, sem descurar o “autocuidado”. Para evitar a tensão doméstica, urge “adiar ou abdicar de temas crónicos de discussão”, sem esquecer “a responsabilidade social de intervir e denunciar situações de violência emocional ou física”. São recomendações de uma psicóloga e de um psiquiatra.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença provocada pelo coronavírus Covid-19 como uma pandemia. “Podemos esperar que o número de casos, mortes e países afetados aumente”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na semana passada, justificando a declaração de pandemia com “os níveis alarmantes de propagação e inação”. Uma pandemia ocorre quando uma doença se espalha por um grande número de regiões no globo. No entanto, com as pessoas confinadas em casa, há outras pandemias a considerar. A psicóloga e psicoterapeuta Ana Moniz aponta duas: “a pandemia da solidão e a pandemia da tensão e da violência doméstica”.
“A solidão tem efeitos negativos, sobretudo para quem não tiver outra forma de manter os contactos que lhe fazem bem. Se calhar não tanto já, nestes primeiros dias, porque estamos em modo de sobrevivência e aceitamos melhor a frustração e a privação por estarmos mobilizados pelo medo e pela proteção”, refere ao Expresso. Mas a situação pode agravar-se “caso deixe de ser totalmente possível sair de casa”, adverte. Para pessoas que vivem sozinhas mas têm namorado ou companheira à distância, para pais divorciados e filhos que não estão juntos em quarentena, “a sugestão é manter uma comunicação regular, de modo a que o dia a dia possa ser partilhado”. Para casais separados que não tenham uma relação fácil com o outro progenitor, é importante “facilitar o contacto, privilegiando o interesse da criança”.
Artigo completo no Jornal Expresso:
https://leitor.expresso.pt/diario/quinta-67/html/caderno1/temas-principais/as-pandemias-do-isolamento-e-da-violencia-domestica.-e-como-os-livros-podem-ajudar?fbclid=IwAR2yt_KE2-YsrkEMJ-CrW-roQE701kx7yLT14omOGslw9hA6d2QzdLw208I
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“The purpose of psychotherapy is to set people free” Rollo May Começo por dizer que a minha psicoterapia foi um dos melhores investimentos que fiz na vida. Foi difícil, exigente, passei por várias fases e tive de me confrontar (ainda tenho) com os meus pontos de dor e com os meus lados menos agradáveis e que eu preferia ignorar. E tem tanto de difícil como de libertador, reconfortante, revigorante. Tal como afirma Rollo May, a psicoterapia é um caminho de liberdade, de afastamento das regras, ideias e reações que não escolhemos, numa procura de quem somos....
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